O câmbio automático já é um equipamento padrão em muitos carros novos no Brasil. Ele trouxe conforto e praticidade para as ruas brasileiras, mas também pode ser o responsável pelo aumento de danos no veículo. Embora seja projetado para facilitar a vida do motorista, o sistema tem particularidades que podem ser desconhecidas para quem não está familiarizado com ele. Ao contrário do câmbio manual, onde o motorista tem total controle sobre o veículo, o câmbio automático pode ser mais sensível a erros comuns.

Muitos motoristas cometeram, ao menos uma vez, o erro de seleccionar a posição “P” (estacionamento) com o carro ainda em movimento. Outro exemplo comum é a pressa de engatar a rotação “R” (ré) enquanto o veículo ainda está se movendo para frente. Além disso, há aqueles que esquecem de consultar as instruções básicas do veículo, não realizando a manutenção de forma regular. Em modelos mais antigos, esses erros podem ter consequências mais sérias, pois falta o filtro eletrônico entre o comando do motorista e o acionamento interno. Em contrapartida, modelos mais modernos contam com sistemas eletrônicos de proteção.

No entanto, mesmo esses sistemas podem ser superados, como explica o engenheiro Cláudio Castro, da SAE Brasil. De acordo com ele, quando o motorista selecciona “P” ou “R” com o carro em movimento, mesmo a baixa velocidade, pode danificar partes da transmissão. Os impactos internos podem não ser notáveis, mas repetidos ao longo do tempo aceleram o desgaste interno da transmissão. Por isso é muito importante aprender a lidar com o câmbio automático do jeito certo.

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