No domingo, 7 de dezembro, a Biblioteca Mário de Andrade, localizada no centro de São Paulo, foi vítima de um roubo que resultou na perda de 13 obras de arte valiosas. Essas obras faziam parte da exposição “Do livro ao museu”, uma parceria entre a biblioteca e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). As peças roubadas incluem oito gravuras da série “Jazz”, de Henri Matisse, e cinco gravuras da série “Menino de Engenho”, de Candido Portinari. De acordo com o MAM, as obras tinham apólice de seguro vigente, mas os valores dos seguros são sigilosos por contrato. Um especialista avaliou o tamanho do prejuízo e considerou que a reposição dessas obras será difícil devido à sua raridade e ao fato de estarem frequentemente vendidas em álbuns inteiros.

A exposição “Do livro ao museu” celebrava o encontro dos acervos do MAM e da Biblioteca Mário de Andrade, e as obras roubadas estavam expostas nessa mostra. O especialista ouvido pelo Metrópoles considerou o roubo como “amador”, uma vez que os ladrões saíram a pé e parece não terem conhecimento do valor real das obras. As gravuras roubadas incluem, entre outras, “The Clown”, “The Circus”, “Monsieur Loyal”, “The nightmare of the white elephant”, “The Codomas”, “The swimmer in the tank”, “The sword swallower”, “The cowboy”, de Matisse, e “Homem a Cavalo com Menino na Garupa”, “Mestiço Preso em Tronco”, “Homem Morto”, “Queimada no Canavial” e “Mulher Morta”, de Portinari. A perda dessas obras representa um prejuízo significativo para a biblioteca e para a comunidade artística, uma vez que são peças únicas e valiosas.

O roubo das obras de Matisse e Portinari destaca a importância da segurança e da preservação do patrimônio artístico. A Biblioteca Mário de Andrade e o MAM possuem acervos valiosos que necessitam de medidas de proteção adequadas para evitar perdas como essa. A exposição “Do livro ao museu” foi um exemplo de como a parceria entre instituições culturais pode enriquecer a experiência do público, mas também destaca a necessidade de vigilância e proteção desses bens culturais. O especialista considerou que a reposição dessas obras será um desafio devido à sua raridade e ao fato de estarem frequentemente vendidas em álbuns inteiros, o que torna a recuperação dessas peças uma tarefa complicada.

A perda das obras de Matisse e Portinari também levanta questões sobre a prevenção de roubos de arte e a segurança dos locais que abrigam esses bens culturais. A Biblioteca Mário de Andrade e o MAM precisarão reavaliar suas medidas de segurança para evitar que incidentes semelhantes ocurram no futuro. Além disso, a comunidade artística e os colecionadores precisarão estar atentos para a possível circulação dessas obras no mercado de arte, o que pode ajudar a recuperar as peças roubadas e evitar que sejam vendidas ou distribuídas de forma irregular.

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