O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o discurso contra o feminicÃdio em meio à sua participação no 14º Conferência Nacional de Assistência Social, em 8 de dezembro de 2025. O petista, pré-candidato à reeleição em 2026, declarou que o assassino de mulheres é uma questão institucional e que seu combate é responsabilidade dos homens. Lula afirma que o feminicÃdio é um problema educacional e que deve ser abordado desde a escola, onde os filhos devem ser educados para mudar a situação. Esse discurso é uma reação à s manifestações contra o feminicÃdio realizadas no dia anterior, em São Paulo, onde cerca de 9.200 pessoas se reuniram para protestar e destacar a importância do combate a esse crime violento.
A declaração de Lula destaca a ênfase da responsabilidade dos homens em mudar a dinâmica de violência contra as mulheres. O lÃder petista citou que raramente são noticiados casos de mulheres que agem contra homens, e quando isso acontece, os homens tendem a se sentir envergonhados e não abordam a situação em público. A afirmação do presidente foi feita em um tom de campanha, reforçando a necessidade de mudanças nos comportamentos de certos segmentos da sociedade. Isso inclui a educação dos filhos e a conscientização sobre as ações que podem ser realizadas para prevenir e combater a violência contra as mulheres.
Lula também ressaltou que o feminicÃdio é um problema complexo que exige soluções institucionais e sociais. A abordagem sugerida pelo presidente se concentra na mudança de comportamento, especialmente dos homens, e na educação para prevenir a violência. A afirmação do chefe do Executivo não está de acordo com a visão de alguns setores que atribuem a responsabilidade do combate ao crime à mulher ou a uma educação inadequada.
A posição de Lula foi reforçada por uma manifestação realizada no dia anterior em São Paulo, onde cerca de 9.200 pessoas se reuniram em uma caminhada contra o feminicÃdio. A iniciativa foi organizada pelo Movimento Nacional Mulheres Vivas e buscou chamar a atenção dos poderes públicos e da sociedade em geral para a gravidade do problema e a necessidade de medidas eficazes para combater a violência contra as mulheres. A campanha reflete um aumento das discussões sobre violência e gênero, que ganhou visibilidade na sociedade.
