O retorno do Le Palace: Paris reencontra seu mito. Le Palace nos tempos de outrora / Foto: DivulgaçãoPara os festeiros de plantão, outubro de 2026 marca a ressurreição do lendário Le Palace, joia da rue du Faubourg-Montmartre e palco das noites mais febris dos anos 1970 e 1980. Um ícone onde Yves Saint-Laurent, Elton John, Gainsbourg, Grace Jones, Mick Jagger, Tina Turner e Michel Polnareff incendiaram a cena parisiense — e que agora promete reacender a mesma chama. À frente do renascimento, Mickael Chetrit (também comandante do Métropole e do Palais des Glaces), convoca o olhar magistral de Jacques Garcia para restaurar mosaicos, fachadas e vitrines míticas, preservando o espírito que fez do Palace um símbolo planetário. O projeto mira alto: modernizar sem apagar, reinventar sem trair. Uma nova programação fará dialogar artistas internacionais e a vibrante cena francesa, recuperando o brilho que Fabrice Emaer sonhou para o lugar. Com sua reabertura, Le Palace volta a ocupar o posto que sempre lhe pertenceu: não apenas uma sala de espetáculo, mas um capítulo vivo e pulsante da vida cultural parisiense. L-o-u-c-a para ver.

A cidade de Paris é um berço de estilo e luxo, onde a história e a moda se misturam em um mosaico vibrante. Em outubro, a capital francesa se prepara para um mês cheio de celebrações e retornos, com eventos que relembram os mitos e as lendas da cidade. O 19M, por exemplo, é uma oportunidade de costurar França e Japão em uma travessia poética que celebra gestos, matérias e a força silenciosa dos artesãos. É também um momento de reflexão sobre a beleza e a criatividade que podem ser encontradas em diferentes partes do mundo.

Amsterdã, por sua vez, mergulha no amarelo incandescente de Van Gogh, transformando a cor em destino e experiência sensorial. O centenário de Andrée Putman reacende um legado de linhas puras e elegância radical, enquanto a moda ganha novos capítulos — da rebeldia refinada de Westwood & Kawakubo à escultura íntima dos earcuffs de Charlotte Chesnais, que continuam a redefinir o desejo contemporâneo. E, entre tanta criação, surge também a nota mais inesperada e necessária: a presença generosa do Dr. João Carlos Geber Júnior, que nos recorda que, mesmo longe das vitrines, existe uma estética profunda no ato de cuidar, e no modo como palavras podem iluminar o que é difícil de nomear.

Neste mês vibrante, a cidade de Paris é um verdadeiro centro de gravidade que atrai o olhar do mundo. É uma cidade que reúne passado e futuro, e que oferece uma experiência única para quem a visitar. Com a reabertura do Le Palace, a cidade pode contar com um novo espaço de arte e cultura que se destacará por sua beleza e sua história. É uma oportunidade de viver a cidade como nunca antes, e de mergulhar na sua beleza e criatividade.

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