‘Ainda não vimos a última banda pop punk de estádio’, diz guitarrista do Good Charlotte

Em um movimento que marca o renascimento do pop punk, a banda Good Charlotte, liderada pelo guitarrista Benji Madden, lançou seu mais recente álbum “Motel Du Cap” em 2025, trazendo de volta à cena uma das maiores lendas do estilo. Com um carisma impecável, o guitarrista não poupou elogios ao Green Day, comparando-os aos Rolling Stones em termos de carreira e sucesso em estádios.

A discussão sobre o estilo pop punk ganhou um contexto artístico relevante, especialmente na década de 90, quando a explosão do alternativo veio junto com a morte de Kurt Cobain, marcando o fim do período mais comercializado dos grunge. Dessa forma, Benji Madden se manifestou ao site Guitar sobre sua experiência musical, nomeando algumas das suas maiores influências. Na entrevista, ele citou nomes icônicos como Joe Strummer do The Clash, Eric Melvin do NOFX, Noodles do The Offspring e, não menos importante, Tom DeLonge do Blink-182, mostrando os traços comuns de cada um que os levaram a trazer o punk rock para o mainstream, o que se traduz em seu sucesso de venda e popularidade. Benji ainda mencionou Billie Joe Armstrong, do Green Day, e disse isso: “Eles levaram o pop punk das casas de show pequenas até estádios. Agora, outras bandas do estilo tocaram – ou tocarão – em estádios. Ainda não vimos a última banda pop punk de estádio. Green Day vai ser como os Rolling Stones à medida que continuam em frente e tocam em estádios por todo o mundo”.

Ao discutir seu próprio trabalho, Benji Madden abordou recentemente seu período entre os álbuns “Motel Du Cap” (2025) e “Generation Rx” (2018), no qual seu grupo passou por uma mudança importante, quando Benji e seu irmão gêmeo Joel focaram em sua agência de talentos, a MDDN, que atua desde 2015. Entre as bandas sob o seu management estão os grupos Architect e Bad Omens e também a cantora Poppy. Segundo Benji, a experiência de trabalhar na agência ajudou a impulsionar o sucesso do Good Charlotte após seu retorno, pois seus membros foram capazes de desenvolver conhecimento e habilidades pessoais e profissionais, o que os colocou mais preparados para encarar os desafios da indústria musical, especialmente depois de anos de grande sucesso comercial, quando eles não teriam como aguentar o mesmo nível de estresse e demanda.