Pix ativa novo mecanismo que caça golpistas e acelera devolução do dinheiro; veja o que muda
Dificultar a vida dos golpistas e acelerar a devolução da verba roubada às vítimas: essa é a missão do novedoso Mecanismo Especial de Devolução 2.0 (MED 2.0), lançado pelo Pix no último domingo (23). Este avanço tecnológico permite que as instituições financeiras acessem todas as contas envolvidas na transação suspeita, o que torna possível recuperar os valores desviados de forma mais eficiente e transparente. Com ele, as vítimas esperam receber os seus dinheiro de volta em apenas 11 dias após a contestação.
O MED 2.0 surgiu porque as quadrilhas criminosas começaram a esvaziar a primeira conta usada no golpe em poucos segundos, tornando difícil a devolução tradicional. No entanto, agora, o sistema continua a rastrear o dinheiro, mesmo após a fuga inicial dos criminosos. Com isso, as instituições financeiras conseguem bloquear os valores em diferentes contas, agindo em conjunto para recuperar os valores roubados. Esse novo recurso é essencial para a economia digital, que tem enfrentado crescentes problemas de segurança em decorrência dos golpes.
Com o MED 2.0, o Pix funciona como um mapa detalhado das contas envolvidas na transação suspeita. Quando a vítima registra a contestação, o Banco Central autoriza que as instituições financeiras acessem o trajeto completo do dinheiro, permitindo que elas agirão de forma conjunta. Anteriormente, o Mecanismo Especial de Devolução comum só permitia bloquear o valor na primeira conta usada no golpe, o que não era suficiente para recuperar os valores. É provável que as instituições financeiras tenham se tornado mais preparadas para combater a fraude, e os clientes fiquem mais protegidos.
A implementação do MED 2.0 deve dificultar os golpes que driblam bancos e consumidores brasileiros, tornando mais fácil a recuperação das verbas desviadas. O sistema de devolução passa a ser mais eficiente e transparente, com a entrega dos valores às vítimas em tempo record: em apenas 11 dias após a contestação. Por mais que seja um sistema inovador, a proteção contra fraudes só passará a ser efetiva se todos os envolvidos – do usuário ao sistema – contribuírem para esse objetivo comum. Além disso, é essencial que as vítimas estejam cientes de como proceder em caso de fraude. Com essas medidas em mente, é possível que o MED 2.0 efetivamente ajude a melhorar a segurança e a confiança no Pix, que já são essenciais no sistema financeiro brasileiro.
