O que há de novo na devolução do Pix? A partir deste domingo, o sistema de devolução do Pix ganhará um novo rosto. Com o objetivo de dificultar golpes que driblam bancos e consumidores, o Banco Central e as instituições financeiras têm trabalhado juntas para criar um sistema mais eficiente e seguro. O MED 2.0, como é chamado, pretende revolucionar a forma como lidamos com fraudes em pagamentos instantâneos.
Mas, afinal, o que é o MED 2.0 e como funciona? Em vez de parar a investigação na primeira conta que recebe o valor suspeito, o novo sistema seguirá o dinheiro até a última conta envolvida, sem deixar brechas para golpistas mascararem suas operações ilegais. Isso significa que os bancos poderão compartilhar informações entre si mais rapidamente, bloqueando transações mais eficientemente e impedindo que os criminosos dissipem seus lucros. Imagine que você está comprando online e descobre que foi vítima de um golpe. Antes, você teria que entrar em contato com o banco e aguardar dias, talvez semanas, para que a situação seja resolvida. Com o MED 2.0, a contestação é direta e rápida. Basta clicar no botão de contestação no app do seu banco e a trilha de auditoria está iniciada.
Compartilhando informação em tempo real, os bancos e as instituições financeiras terão mais ferramentas para combater o crime e proteger seus clientes. Além disso, o MED 2.0 é uma evolução natural do modelo inicial de devolução do Pix, que foi criado em sua primeira fase. Em 23 de novembro de 2025, o novo sistema será opcional, permitindo que as instituições financeiras testem e ajustem seus sistemas internos. Em 2 de fevereiro de 2026, o MED 2.0 se tornará obrigatório, elevando o padrão mínimo de segurança e resposta a fraudes em todo o arranjo do Pix. Com isso, menos consumidores serão enganados por golpes e mais dinheiro será recuperado, resultando em uma vitória para todos.
O MED 2.0 é um passo importante na luta contra as fraudes em pagamentos instantâneos. Com uma resposta mais rápida e eficiente, as instituições financeiras terão mais chances de recuperar o dinheiro dos golpistas e proteger seus clientes. Além disso, a transparência e a segurança serão aumentadas, beneficiando tanto os bancos quanto os consumidores. É um capítulo importante em nosso caminho para um mundo mais seguro de pagamentos.
